Meu tempo... Meu corpo
Já até pensei em fugir, poder esclarecer aquela curiosa vontade de sumir, ou fazer algo de diferente, que se enquadre com a loucura, mas a falta de coragem não permitiu...
É fato que o ser humano se prende a ações pensadas sobre o futuro, o que poderá ocorrer quando fizer aquela ação, ou medo das conseqüências que ela poderá causar. Mas em um único dia de vida, queria não pensar nas temidas conseqüências.
Poderíamos parar pra pensar no tempo que perdemos pensando e repensando sobre tantos pensamentos. Ficou até meio enfadonho isso, mas infelizmente o clichê define a nossa realidade, perdemos tanto tempo com essa multidão de pensamentos, que às vezes ficamos sem tempo, sem idéias, e com nenhum motivo concreto e correto que aquela perca de tempo deveria trazer.
O sensato ás vezes é agir por impulso, determinar aquele momento sem conhecimento, apenas usando a vontade do corpo, praticar o que tanto nossa carne tem anseia dar aquele prazer único, e nos punir com pensamentos negativos no futuro. Afinal, não é assim que nossa raça aprende?
Ah, mas não! Nem sempre fazer o que der na telha nos faz forte, porque existem erros, ou apegos que nossa carne não pode mudar. De uma simples traição, ou até pecados horrendos, nosso corpo é um centro de complexa vulgaridade, malicia, e rancor. Nele cabe as piores blasfêmias, os piores pecados capitais, e os mais desprezíveis atos de ilegalidade.
Hérick Moreira
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