quarta-feira, 7 de julho de 2010

Mal amado (a)



“Meu gosto inoportuno é dedicado a você, minha fome de relação climática é estabelecida por sua conta”
Uma coisa horrível da vida é viver pelo outro, se doar de forma acelerada, viver por ele(a) de modo amargo e doentio.
Parece uma droga, você se torna uma droga, a paixão vira vicio constante na relação e a magia desaparece com o primeiro telefonema de um amigo. O segredo é um punhal ou até mesmo um arame bem farpado, descoberto e rasgado em fração de segundos.
Você se torna um escravo, seu pudor e malicia é jogado pra fora dos dois lados da bochecha, se o sacrifício for uma vitoria, sua vida tornara uma conquista.
Maldade vira oficio como um verdadeiro(a) psicopata, quem ta por perto se machuca profundamente, é atacado pela língua destilando veneno por onde passa, se maltratando e colocando quem os cerca pra baixo.
Isso é existente com promotoria de acesso exclusiva, em que são devorados pela fofoca destrutiva, vingança com motivo é sempre bem vinda...
Espírito de porco empreguinado com suor, sua raiva não deixa espaço pra banho, seu luto é permanente no companheiro(a), sua morte é chamada de alivio por quase todos. Imaginem aonde chega uma pessoa mal amada, se torna tão insuportável que quando somem é motivo de gloria pra muita gente.
A antipatia se torna constante, seu ego é detonado em apenas um mês, sua vida é presa a correntes marcadas pelo resto da vida. Permanecer com regras equivale a 30 balas no coração, o extinto é comparado a de um leão, o controle da situação é representado pela angustia, angustia determinada pelo fim, ou o simples saber que não é amado.

Hérick Moreira

2 comentários:

  1. Hérick

    Ser mal amado, ter um relacionamento tempestuoso, briguento, cheio de fraturas amorosas, consomem os dois.
    Ambos ficam, ambos são, e ficarão até a morte, mal amados.

    João Bosco

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