domingo, 3 de junho de 2012

Surge mais uma vítima de PM acusado de pedofilia



Surge uma terceira vítima de abuso sexual supostamente praticado pelo major da PM aposentado Francisco Ferreira de Almeida Filho, de 46 anos, além das duas enteadas. As investigações realizadas pela Delegacia de Defesa da Criança e do Adolescente descobriram uma prima das meninas, de 14 anos, que ele também abusava desde os 11. 
Conforme os policiais, ele tinha comportamento e agia como pedófilo. Na perícia realizada em apenas um dos computadores apreendidos junto com mais de 90 CDs e DVDs, pen-drives, cartão de memória e máquinas fotográficas, a polícia encontrou provas da perversão do policial. Na máquina foram encontradas fotos de crianças e adolescentes nuas e em poses sensuais. 

“A perícia não teve tempo hábil de analisar todo o material, mas só em um computador já foram encontradas imagens que caracterizam a conduta de pedófilo”, disse a delegada Alexandra Fachone. “Se já não bastasse o abuso das enteadas, também se aproveitou da prima delas. As provas são irrefutáveis, não tem como negar”, observou um policial. 

Nas investigações, o major aposentado foi indiciado por seguidos estupros de vulneráveis e no artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (Eca), que tipifica como crime quem adquiri, possui ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma que contenha cena de sexo explicito ou pornografia de criança ou adolescente. 


Fonte


Preconceito barra tratamento da pedofilia


Pedofilia não é apenas a perversão que leva um adulto a sentir desejo sexual por crianças. Trata-se de doença que não tem cura e precisa de tratamento. Porém, a popularização do assunto nas páginas policiais contribui para que violentadores de crianças sejam confundidos com doentes.
A cada 100 pessoas que molestam crianças ou adolescentes, 40% são portadoras da doença. A informação é do psiquiatra e coordenador do Ambulatório de Transtornos da Sexualidade da FMABC (Faculdade de Medicina do ABC), Danilo Baltieri. A pior consequência dessa distorção é não oferecer tratamento adequado aos que padecem da doença. "Dar rótulo de pedófilo a todos impede a redução da incidência criminal. Generalizar cria sério problema de saúde pública, pois coloca indivíduos que cometeram crimes sexuais no mesmo patamar que os doentes."
Na segunda-feira, o professor de Ensino Fundamental José Vilson de Sousa, 46 anos, foi preso em Mauá acusado de produzir, armazenar e simular fotos e vídeos contendo material pornográfico com crianças e adolescentes.
Segundo o especialista, o pré-julgamento, somado à condenação popular, agrava o quadro de saúde daqueles que sofrem em silêncio com sintomas. O preconceito desencoraja pacientes a revelarem os sintomas à família e buscar tratamento. Além disso, há o medo de ser denunciado. "Pedofilia é a doença mais estigmatizada da Medicina", diz o psiquiatra. Muitos apenas têm fantasias masturbatórias e eróticas com crianças. Outros, além de imaginar, cometem o ato sexual e são agressivos.
O desejo incontrolável acarreta culpa, vergonha, angústia. O tratamento envolve psicoterapia e medicações. Os remédios tentam corrigir as alterações no funcionamento de determinadas áreas do cérebro. Estudos apontam que a pedofilia tem pré-disposição genética e que abusos sexuais sofridos na infância potencializam os sintomas. Geralmente, a doença atinge mais homens do que mulheres, ainda sem razões claras. A proporção é de nove casos para um.
O psiquiatra defende o tratamento apropriado ao doente, mas não condena a reação emocional da população. "Não somos contra a prisão e sim contra a falta de tratamento adequado dentro e fora das penitenciárias. O crime sexual contra crianças é abominável e até os portadores da doença sabem disso", explica.
Fatores ambientais podem desencadear o surgimento da doença, que comumente aparece entre 23 e 35 anos. São eles: consumo excessivo de álcool, dependência química, ansiedade, depressão e situações de extremo estresse.
Família tem papel determinante para recuperação
Contar à família sobre os sintomas é um dos maiores desafios. Cerca de 50% dos portadores de pedofilia são casados. No Ambulatório de Transtornos da Sexualidade da FMABC os familiares são convidados a integrar o tratamento multidisciplinar. O resultado melhora a qualidade de vida. "Muitas vezes a família abandona o paciente. Mas precisamos que sejam tratados juntos e ajudem a conter os impulsos. É um esforço mútuo, deles e dos profissionais. Caso contrário, a prevenção terá buracos", explica o coordenador do ambulatório, Danilo Baltieri.
Por mês, são feitos cerca de 30 atendimentos no ambulatório, que funciona às segundas-feiras. O interessado tem de ter encaminhamento da rede municipal.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Quatro homens são sentenciados ao enforcamento no Irã, por serem gays.



O Irã continua chocando a todos com suas leis contra a homossexualidade. A Agência de Notícias dos Direitos Humanos divulgou que quatro homens, Saadat Arefi, Vahid Akbari, Javid Akbari e Houshmand Akbari, foram sentenciados ao enforcamento por serem gays.
"Não estou chocado apenas com a execução em si, mas também com o fato, que vai além do nosso controle", lamentou Mehri Jafari, defensor dos direitos humanos iraniano.
O presidente do Irã, Mahmoud Amahdinejad, quando esteve no Brasil em 2009 chegou a declarar que em seu país "não existem gays".

sábado, 12 de maio de 2012

Quebrando o Silêncio: Abuso Sexual Intrafamiliar

Meu segundo vídeo falando um pouquinho sobre abuso sexual intrafamíliar.



Fotógrafa realiza projeto para ajudar vítimas de abuso sexual

Natália Mendes em 02/03/12
"Meu pai, no ato do abuso" 


Vá embora antes que suje meu quarto”, foi o que uma mulher ouviu após ser estuprada e cortada com uma navalha. Frases assustadoras como essa são reveladas por vítimas de abuso sexual no projeto “Unbreakable”, da fotógrafa Grace Brown.
Grace usa a fotografia para tentar ajudar as vítimas a superarem o trauma da violência sofrida. Ela fotografa as pessoas segurando cartazes com frases ditas pelos agressores.
No tumblr do projeto (em inglês), Yvonne Moss, sobrevivente de estupro e defensora de vítimas de abusos sexuais, conta que essa “é uma forma de vítimas tomarem de volta o poder sobre as palavras que foram usadas contra elas” (tradução livre).
O projeto mostra casos muito chocantes, mas que, infelizmente, não são tão raros. Segundo a Agência Patrícia Galvão, seis em cada dez brasileiros conhecem alguma mulher que foi vítima de violência doméstica. Os principais fatores que contribuem para isso são: o machismo (46% dos casos) e o alcoolismo (31%).
Ainda segundo a Agência, uma em cada cinco mulheres considera já ter sofrido algum tipo de violência, e o parceiro é responsável por mais de 80% dos casos reportados.
Ao contrário dos que muitos acreditam, não existe um padrão de vítima de estupro. Mesmo não sendo em toda imagem que aparece o rosto da vítima, o “Unbreakable” revela perfis variados, são casos de mulheres magras, gordas, altas, baixas, crianças, prostitutas, homens, entre muitos outros.
Confira algumas das fotos que fazem parte do projeto:
"Não vão acreditar em você. Vão pensar que você é louca. Ninguém nunca mais vai te amar." Meu tio, quando eu tinha 3,4,5,6 e 7 anos.
"Não podemos confrontar seu tio" Meus pais (eu tinha dez anos)
"Você me deve"
"Isso é bom, não é?" (eu tinha 6 anos)
"Não se preocupe, meninos costumam gostar disso"
"Isso é o que os pais fazem com as suas filhinhas. Você sabe que te amo."
"Eu quero machucar você"

"Se alguém descobrir eu te matarei". Meu pai.
"Se alguém descobrir ninguém mais vai querer algo com você". Minha mãe após me levar para abortar o bebê do meu pai.



Fonte

domingo, 6 de maio de 2012


Primeira condenação na Rússia por propaganda homossexual

MOSCOU — Um líder da GayRussia foi condenado nesta sexta-feira por propaganda homossexual por um tribunal de São Petersburgo, convirtendo-se assim na primeira pessoas condenada com base numa nova lei da segunda cidade da Rússia, considerada homófoba pelos defensores da liberdade.
Nikolai Alexev informou à AFP ter sido condenado a uma multa de 5.000 rublos (128 euros) por ter infringido este texto que castiga os autores de qualquer "ato público que promova a homossexualidade ante os menores ou a pedofilia".
Foi detido pela polícia no início de abril por ter se manifestado ante a Casa de Cultura para os jovens de São Petersburgo, agitando junto a outros militantes cartazes com dizeres como "os homossexuais também nasceram na Terra - Não se pode mentir para as crianças", para protestar contra a nova lei que entrou em vigor em março.
"Isso mostra o absurdo desta lei que associa homossexualidade e pedofilia", denunciou Alexev, que vai recorrer à Corte Europeia dos Direitos Humanos.
A homossexualidade foi considerada crime na Rússia até 1993 e doença mental até 1999.
As tentativas de organizar o Dia do Orgulho Gay desde 2006 foram proibidas pelas autoridades e dispersadas pela polícia.
AFP

terça-feira, 10 de abril de 2012

Terror sem limites


Nos últimos dias, tive uma experiência nada agradável vendo um filme bastante polêmico chamado “A Serbian Film-Terror Sem Limites”, que narra à história de um ex ator pornô, que é convidado para fazer um novo trabalho, mas que acaba se deparando com novos desafios.
O filme aborda estupro e pornografia infantil, e a forma mais realista de expressar um verdadeiro filme do gênero snuff. Infelizmente fatos abordados pelo mesmo, é a mais pura realidade da nossa sociedade, uma forma bem ousada de mostrar e denunciar fatos ocorridos no dia, dia, de centenas de pessoas, mas que são passados em branco pelas autoridades.
O título se encaixa perfeitamente com o filme, uma das únicas exceções que vale realmente a pena ser vista, nos faz meditar e pensar com determinadas cenas, até onde a maldade do ser humano chegou, ou não chegou, pois já se tornou algo sem limites.
Pra mim foi uma pancada no estomago, pois me colocou diante de um passado que sempre tento esquecer, ao mesmo tempo fiquei revoltado e imaginando com quantas crianças isso acontece todos os dias.
Nos dias atuais, são mais de 100 crianças que desaparecem todos os dias, fora os números de adultos, os desaparecimentos são motivados por trafico de órgãos, assuntos de problemas sociais, e até mesmo a exploração sexual, mas uma possibilidade que nunca é cotada no meio dessas hipóteses é a raptora dessas pessoas para serem forçadas a participar de filmes como esse. Ainda se especula que toda essa argumentação não passa de uma lenda urbana, mas já surgiram denuncias de varias partes do mundo com relação ao tema, e até mesmo o próprio dito cujo, que foi feito como forma de denuncia.
Mas em nosso país? O que podemos diagnosticar como uma forma de terror explicita e impar?
Basta entrar nas questões políticas que encontraremos a resposta, em um único lugar temos um âmbito de homens e mulheres que ceifam a vida de milhares de pessoas todos os dias, demonstrando no ato da corrupção e da falta de importância a nossa sociedade, que são frios e calculistas, incapazes de pensar nas mães que vê seus filhos morrer nas filas de hospitais, vidas perdidas com o trafico de drogas, insegurança para a maior fatia da sociedade, e desleixo para assuntos tão sérios como abuso sexual e pedofilia.
O que o filme retrata não é nada, perto de uma vasta e inacreditável monstruosidade do que se tornou a raça humana.
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Não indicado para pessoas com problemas cardíacos e sensíveis.






quarta-feira, 28 de março de 2012

Quebrando o Silêncio: Abuso Sexual e Exploração Sexual, até onde iremos com essa hipocrisia?

Até onde a sociedade ira se calar e omitir um assunto tão grave como esse? Em que preocupações festivas, carnaval, copa do mundo, e toda esse besteirol que nos remete a um país fútil e monstruoso, que tem como maior preocupação pão e circo!



quarta-feira, 7 de março de 2012

Quebrando o Silêncio: Abuso Sexual

Olá galera, finalmente tive coragem e fiz um vídeo como quebra de silêncio. O mesmo foi feito como uma forma de desabafo, e uma troca de história de vida. Espero que através desse vídeo eu possa conhecer pessoas que tenha passado pelo mesmo problema que eu, que estejam afim de trocar idéias, desabafos, e afim de também quebrar esse silêncio que a sociedade tantos nos impõe!




domingo, 4 de março de 2012

Garoto Interrompido



Fico me perguntando a cada momento, se o que estou passando hoje é justo. Pode até haver dedo de alguma força divina pra tudo isso, mas porque comigo?
Já tentei de todas as formas possíveis esquecer o que ocorreu comigo, ou tirar forças para uma mudança positiva com relação ao meu trauma, mas hoje não é o meu tempo ainda.
Quanta dor que estou sentindo, nenhuma fratura, nenhum corte mais profundo, ira diminuir essa dor no peito, esse estranho ódio que me consome, e de todas as lembranças, as únicas que fixa em minha mente, foi do tempo que eu era feliz.
Lembro dos meus momentos quando criança, o dia se tornava perfeito quando toda família reunia para o almoço no final de semana. Meus primos tinham poucos anos de diferença, por isso a festa se tornava completa. Cresci como toda criança normal no padrão social das pessoas, corria, brincava, pulava sobia nas árvores, estabelecia um vinculo regular com as outras crianças, mas o que eu mais gostava era de ficar com os adultos, me sentia mais a vontade perto deles. Minha mãe ou outro adulto por perto, sempre mandava sair de perto e correr com as outras crianças. Era uma situação difícil pra mim, porque eu não me encaixava com o grupo de meninos.
Aos meus 7 ou 8 anos de idade comecei a sofrer os primeiros sinais de preconceito, eu tinha a voz um pouco fina, e adorava falar de novela e assuntos femininos com as meninas.  Achava sem nexo todas aquelas brincadeiras feitas pelos garotos, ficava com um pouco de nojo de manter contato com eles, eles corriam muito, transpiravam bastante, falavam palavras agressivas, e aquilo tudo era horrível aos meus olhos. Por ser dessa maneira comecei a ter os primeiros apelidos, “viadinho, borboleta, bichinha, boiola” entre outros, que não consigo me recordar agora.
Fase difícil mesmo foi dos meus 12 até os 15, quanto mais crescido, maior o número de ofensas... Chegando nessa idade até agressão física eu recebia. Sempre tive o conceito de boa vizinhança, nunca fiz com os outros o que eu não gostaria que fizesse comigo mesmo, mas 90% das pessoas não pensam assim, e por não pensarem, sofri os piores anos da minha vida! A televisão foi um meio bem apelativo pra isso, todo protagonista gay de alguma série de humor, era batizado sobre mim, tentava não ligar muito, pois meu tipo físico não aceitava nenhum tipo de defesa, por isso na maioria das vezes permanecia calado.
Quando eu levei aquela surra no meio da rua, fiquei perguntando a nossa força divina, o porquê eu ter nascido daquele jeito... Caramba eu tinha apanhado de mulher! Estava eu, voltando tranquilamente do colégio, quando o grupo de jogadoras do meu colégio, começou a me ofender... Umas me chamavam de bicha, outras de boiolinha, e uma até ousou dizer, que eu adorava enfiar um pau bem grosso no meu cú! Aquilo foi o fim pra mim, minha cota já havia esgotado, mandei imediatamente aquela ruiva sem vergonha calar a boca. Daí começou o show de pontapé e socos... Lembro que uma até rebentou a sandália de tanto me chutar.
Cheguei em casa envergonhado, diminui o máximo que tinha acontecido comigo, para minha mãe não desconfiar da minha sexualidade, preconceito fora de casa, daí tudo bem... Mas dentro, e minha própria mãe? Não aguentaria!
As vezes eu ficava horas no banheiro, pegava o batom da minha mãe, e ficava passando bem devagar na minha boca, lembro que ela tinha algumas meias cumpridas, pegava o barbeador do meu padrasto, me depilava, e depois as colocava. Me sentia a vontade com aquilo, estranho... Mas bem à vontade.
Já era sexta, aquela mesma ansiedade de sempre aparecia, naquele tempo eu queria desvendar o porque eu estava sentindo aquilo, era apenas o meu pai vindo me buscar, de novo mais um fim de semana feliz, e divertido ao lado do meu pai. Ele me levava para a casa dele, às vezes de moto, outras de carro, no meio do caminho aquela adrenalina me consumia, ficava imaginando... E quando chegar lá? Como é que vai ser? Mas toda vez era uma grande surpresa...
Desde de muito pequeno eu me sentia diferente dos outros meninos, quando eu era bem novinho, imaginava um lindo homem vindo me buscar a cavalo, na maioria das vezes eram galãs desses filmes de herói, ficava imaginando o dia que um belíssimo homem iria me colocar em seus braços, e me levar pra longe dali.
Em reuniões de família, por muitas vezes o assunto era homossexualismo, minha família bem conservadora, sempre dizia que o homem foi feito apenas para mulher, outros sempre comentavam que era algo desprezível, e que ambos iriam diretamente para o inferno. Isso me doía bastante, e me dói até hoje. Eu não quero ir pro inferno!
Em 2007 foi o ano que eu comecei a ter um contato com a internet, foi  nesse ano que eu fiz o meu cadastro nas primeiras redes sociais, comecei a conhecer novas pessoas, e com isso ter um contato direto com pessoas como “eu”. Entrei em comunidades GLS, participei de chats, e com isso minha lista de contatos só foi aumentando.
Toda mãe é curiosa, sempre se preocupam com o que o filho esta mexendo, com a minha mãe não foi tão diferente. Em uma sorte do destino, ela encontrou minha página de email aberta, e viu os tipos de conversa que eu estava tendo, e foi logo me colocando contra a parede, querendo explicação daquilo... Isso durou por muitos dias...
Sexta feira, mais um dia de discussão, 14:30 minha querida mãe ousou dizer, que preferia ter um filho morto, que um filho homossexual! Aquilo foi tão doloroso pra mim, confesso que por alguns instantes, me faltou o ar, queria chamar aquela mulher de todos os nomes possíveis, mas minha forma de vingança foi bem pior. Em um momento de dor, acabei falando que não era minha culpa ser daquele jeito, que o único culpado era meu pai, que me abusava sexualmente desde os meus 3 anos de idade!
Minha mãe separou dele quando eu tinha apenas 3 anos de idade, o motivo da separação foi porque ele a batia muito... ”Agradeço todos os dias de minha por ele ter batido”.
Ele bem que tentou tirar minha guarda, mas o grandioso juiz disse não, mas infelizmente por ordem da lei, permitiram que aquele verme me levasse todos os finais de semana para passar na casa dele.
No começo ele vinha com a desculpa de fimose, depois se tornou algo divino, saudável e normal aos olhos de Deus... É meu caro leitor, na cabeça desse retardado sexo entre pai e filho era algo normal e divino!
Toda vez que eu mantinha relação sexual com ele, ficava pensando apenas na minha madrasta, como eu poderia estar traindo ela, na própria casa dela? Eu era o amante da vez, cresci com isso na cabeça, era o outro, a diversão, nunca tive imagem dele como um pai, tanto que toda vez que o chamava de pai, algo me corroia por dentro, tremia só de mencionar a palavra “pai”.
O tempo foi passando, e finalmente à mídia me ajudou em alguma coisa... Aquelas reportagens sensacionalista de como o sexo entre pai e filho era algo hediondo, acabou aos poucos abrindo meus olhos e me torturando profundamente.
Entrava no banheiro, ficava me olhando no espelho, meus olhos miravam apenas a minha boca... Que boca suja que eu tinha, pegava o sabão, a bucha, e ficava esfregando com toda minha força, para tentar tirar aquele gosto horrível que aquele homem tinha colocado na minha boca.
Meu corpo? Nem o diabo o quer... Esta mais passado e usado do que qualquer outro garoto de aluguel, também foi muitos anos de uso... Minha primeira masturbação foi aos 3 anos, confesso que estou sendo vulgar, mas realista!
É... Realidade, eis aqui uma pequena parte da vida de um desconhecido, que hoje em dia se corta, e não se aceita, enquanto o desgraçado que fez isso comigo, esta por ai, gozando sua vida.
Mas hoje eu to deprimido, confesso que estou pra baixo... Rodando pelos cantos da casa, tentando encontrar uma saída... Forma mais fácil e eficaz é fazendo justiça, e escrever esse texto, poder mostrar minha dor, para você que esta do outro lado, saiba muito bem até onde pode chegar o seu medo e sua vergonha de denunciar!
Vamos quebrar o silêncio, não os deixem nos abusar eternamente, pois da linha mais clichê e possível de se dizer... No nosso caso, a única solução de ter uma vida feliz é fazendo justiça!


Disque 100 para o abuso infantil